Personal Organizer: o profissional que organiza seus armários
Pais e mães do século XXI têm seu tempo de permanência em casa cada vez menor, visto o acumulo de funções e a correria do dia-a-dia: é levar e trazer filhos nas escolas, em cursos extracurriculares, em festas de amigos, em passeios culturais; além de cumprirem jornada diária de trabalho.
A casa, em via de regra, fica aos cuidados das auxiliares domésticas, verdadeiras colaboradoras da família. Porém, a elas também o tempo é curto, dado às múltiplas atividades que precisam desenvolver no decorrer de cada dias de trabalho.
Diante dessa realidade e, entre patrões e empregados, outra atividade de grande valia, que chega para, principalmente, suprir a falta de tempo, é a da personal organizer. Para que nossos leitores saibam o que fazem, como fazem e porque fazem, a REVISTA MEGAMAIS abre, a partir dessa edição, espaço para nova colaboradora: a personal organizer Cláudia Pilli que, todos os meses, escreverá sobre essa nova profissão, e como ela poderá resolver esse, que é um dos grandes problemas de todas as famílias: organizar guarda-roupas, armários de cozinha, de banheiro, de escritórios, e até de brinquedotecas, arquivos e documento. E ela ainda prepara sua mudança e treina sua auxiliar doméstica.
E Cláudia começará pelo que, segundo pesquisas, é o que mais causa desentendimentos entre pais e filhos: os guardas-roupas.
Quando nossos filhos são pequenos o maior desafio na organização de seus quartos se refere à acomodação dos brinquedos. Depois, na adolescência, ainda temos que lidar com as sobras dos brinquedos. Depois, na adolescência, ainda temos que lidar com as sobras dos brinquedos favoritos e objetos característicos da nova fase, tais como skate, teclado, violão, além das roupas e sapatos que eles próprios mexem e escolhem.
Eu, como mãe de adolescente, sei bem o que é isto. Temos que dar espaço para que exerçam sua identidade e cresçam emocionalmente saudáveis. Ao mesmo tempo não desejamos que o quarto deles se transforme num acampamento de refugiados dentro da nossa própria casa.
O desafio está ligado ao tempo e às prioridades. Nesta fase, atividades como natação, inglês, música tomam tempo. O uso da internet e redes sociais tomam tempo. A organização, ao contrário das atividades mencionadas, não é algo prazeroso e também toma tempo.
Em alguns casos, costumo indicar a política de redução de danos, isto quer dizer, se não dá para ficar o ideal, que fique então o melhor possível. Alguns combinados podem ajudar como reservar um determinado dia e horário da semana para arrumar. Isto pode fazer o adolescente perceber que o esforço dos outros dias o fará economizar mais tempo no dia da arrumação e que organização é um processo contínuo, sem começo e sem fim.
Negociar variáveis na mesada para mais, quando houver capricho e para menos, no descumprimento do combinado também pode ajudar. Um papo, daqueles que se senta ao lado do adolescente, olha no olho e explica que suas crises de rinite têm a ver com a bagunça, porque ela impede a devida limpeza, pode funcionar mais do que: “Limpe seu quarto porque estou mandando”!
Ao encontrarmos um pacote de bolacha recheada “guardada” numa gaveta, pronta para ser devorada (pelo dono ou por um inseto), é comum, nós pais, nos perguntarmos: “onde foi que eu errei?” Porém, será mais produtivo pensar no que poderá ser feito.
Então, se nada deu certo, é hora de aliviar as tensões familiares e contratar uma personal organizer. Qualidades como experiência pessoal, técnica, ética e respeito às pessoas são imprescindíveis à profissional que trará mais harmonia a seu lar.
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Claudia Pilli Silva (Personal Organizer)
Tel.: 995.996.897 - 4306-1961